quarta-feira, 10 de junho de 2009

POR ONDE ANDAM???


Renato Silvetre Araújo: Ficou na câmara quase 4o anos. Tinha como curral eleitoral os distritos rurais da região sul. Foi afastado do legislativo e se defendeu dizendo que a justiça popular iria julgá-lo... resultado: Nas eleições passadas não teve votação suficiente para retornar à CML. Hoje: continua trabalhando em seu cartório em Tamarana.

Henrique Humberto Mesquita de Almeida Barros: Ficou na câmara por dois mandatos sendo eleito a primeira vez como a força jovem à serviço do povo. No estilo Álvaro Garnero, o jovem conseguiu a simpatia da mulherada e de parte da high society londrinense. Foi o pivô dos escândalos de corrupção da câmara dando início as investigações da polícia. Vergonhosamente renunciou ao mandato. Hoje: Dificilmente o encontramos em baladas. Continua desfilando com carros de luxo e da última vez o vi no calçadão de óculos escuros ao lado do pai que deve ter puxado a orelha do meninão.

Osvaldo Bergamin Sobrinho: Vereador que sempre figurou-se como alheio às discussões efervescentes da câmara. Aparentemente, seria difícil ver o nome de Bergamin em meio à escândalos de corrupção. Mas como diz o ditado; "Boi sonso é que pula a cerca". Do estilo tiozão, usando óculos grandes e sapatos antistress, Osvaldo Bergamin apareceu em meio as investigações do GAECO. Pronto! também acabou deixando a câmara. Hoje: Dedica-se às atividades rurais na região de Londrina.

Orlando Bonilha Soares Proença: O ex- acougueiro chegou à câmara com discurso popular ou populista para alguns. Teve participação marcante na cassação do ex- prefeito Antônio Belinati, pois, foi o último a votar dando voto contra o então prefeito. Inclusive havia na cidade um boato de que Bonilha queria dinheiro para não votar pela cassação e que o dinheiro não estava na lixeira do banheiro, mas, vai saber se isso é verdade também, né?
Bonilha era então o vereador que estava ao lado da moralidade. Mas oito anos depois sua vida política desmorona com as denúncias do MP. Também perdeu sua cadeira no legislativo. Hoje: Ouvi dizer que vende lanches na avenida Saul Elkind.

Flávio Alselmo Vedoato: Bon vivant, sempre bem relacionado, frequentador das rodas da alta sociedade, enfim, rapaz de muito bom gosto. Filho de família respeitada, supermercadista, chegou ao legislativo como o amigo do peito. O vereador até conseguiu status na câmara, mas parece não ter conseguido mantê-lo. Vedoato parecia nem sempre estar bem, talvez fosse uso de algum medicamento. Ah, inclsuive ele era contra a lei seca!
Enfim, Também foi parar no MP e perdeu o status de vereador. Hoje: Não se ouve falar em seu nome. Deve estar cuidando dos negócios da família.

Gláudio Renato de Lima: Sindicalista, o Jovem petista chegou à câmara municipal com toda garra. Sempre com perfil combatente, fiscalizador, Gláudio parecia ser um bom vereador, pelo menos sabia o que estava fazendo ali. Mas também acabou no MP com a onda de denúncias sobre corrupção. Não conseguiu retornar à câmara. Hoje: Da última vez o vi andando colado ao ministro Paulo Bernardo.

Sidney Osmundo de Souza: Ótimo orador. Discursos vibrantes. Um cara simpático, de gravatas e sapatos modernos (leia-se: estranhos). Eleito com boa votação na região oeste da cidade o contador parecia ter sede de chegar ao cargo de prefeito. Era amigão de Bonilha, mas este o derrubou para os promotores. Foi impossível sua permanência na CML. Foi ele, talvez, o criador do político José Roque Neto. Foi em seu gabinete que o Padre Roque teve seus primeiros passos dentro da câmara. Mas o padre quando assumiu o cargo de prefeito sequer nomeou Sidney para alguma boquinha. Hoje: Deve continuar trabalhando como contador, pois, sabe fazer isso muito bem, e se preparando para sair deputado estadual.

Luiz Carlos Tamarozzi: Homem sério e preocupado com a recuperação de viciados, foi eleito vereador e ficou na CML por alguns mandatos. Sempre de bem relacionamento com todos, Tamarozzi acabou sendo delatado por seus pares ao Ministério Público, enfim... corrupção. Perdeu mandato. Hoje: Deve estar continuando seu trabalho de caridade pela cidade, só pode.

Jamil Janene: Do estilo "polemicozinho" o vereador sempre tinha alguma "boa pauta" para a imprensa. Talvez era o que mais gostava de usar a tribuna. Era o vereador que iria "varrer a corrupção". Mas acabou denunciado e o povo não deu outra chance a ele. Hoje: Trabalha com venda de carros e é um dos prováveis postulantes à uma vaga na assembléia legislativa.

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